segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
roma espetaculos
Durante a fase republicana, ocorreram revoltas dos plebeus, homens livres que não possuíam direitos políticos. (...) As principais causas das revoltas dos plebeus foram a escravidão por dúvidas, a inexistência de leis escritas, a proibição do casamento entre patrícios e plebeus e a obrigatoriedade de os plebeus lutarem nas guerras.
Depois dos grandes espetáculos das corridas de bigas do Império Romano que eram até mesmo mais perigosas do que as corridas de Fórmula 1, chega a vez dos fortes combates entre gladiadores, feras e outros no Coliseu de Roma - Itália.
terça-feira, 27 de setembro de 2011
terça-feira, 30 de agosto de 2011
sábado, 13 de agosto de 2011
lombriga, Ascaridíase
Ascaridíase
A ascaridíase, ascaridose, ascariose e ascaríase é uma parasitose geralmente benigna causada pelo verme nemátode Ascaris lumbricoides, também conhecido popularmente como lombriga ou bicha.
São vermes nemátodes, ou seja fusiformes sem segmentação, e com tubo digestivo completo. A reprodução é sexuada, sendo a fêmea (com até 40 cm de comprimento) bastante maior que o macho, e com o diâmetro de um lápis. Os ovos têm 50 micrometros e são absolutamente invisíveis a olho nu. Ao contrario da crença popular, a Ascaridíase não é "Criada" quando uma pessoa fica assustada ou traumatizada.
O ser humano infectado libera, junto às fezes, ovos do parasita. Assim a larva se desenvolve em ambientes quentes e úmidos (por exemplo, o solo nos países tropicais) no qual permanece dentro do ovo. A infecção ocorre por meio da ingestão dos ovos infectantes em água ou alimentos, principalmente verduras. As larvas são liberadas no intestino delgado e alcançam a corrente sanguínea através da parede do intestino. Infectam o fígado, onde crescem durante menos de uma semana e entram nos vasos sanguíneos novamente, passando pelo coração e seguem para os pulmões. Nos pulmões invadem os alvéolos, e crescem mais com os nutrientes e oxigênio abundantes nesse órgão bem irrigado. Quando crescem demasiados para os alvéolos, as larvas saem dos pulmões e sobem pelos brônquios chegando à faringe onde são maioritariamente deglutidas pelo tubo digestivo, passando pelo estômago, atingem o intestino delgado onde completam o desenvolvimento, tornando-se adultos.Apesar de haver alguns casos em que são expectoradas saindo pela boca. A forma adulta vive aproximadamente dois anos. Durante esse período, ocorre a cópula e a liberação de ovos que são excretados com as fezes.
Epidemiologia
Existem em todo o mundo sendo maior a prevalência em países tropicais, sendo muito frequente no Brasil. Há no mundo 1,38 bilhões de pessoas infectadas pela parasitose segundo a OMS, ou seja, um quinto da humanidade. O ser humano é seu único hospedeiro. A transmissão se dá pela ingestão de água ou alimentos contaminados com ovos infectantes eliminados anteriormente por fezes de outro hospedeiro.
O período de incubação entre a ingestão do ovo e a chegada do parasito adulto ao lúmen intestinal dura cerca de dois meses. Nesse período as larvas passam por vários órgãos, como fígado e pulmões. Normalmente não causam problemas na sua migração mas, particularmente se existirem em grandes números, podem causar irritação pulmonar com hemorragias e hemoptise (tosse com sangue). Outros sintomas nesta fase além da tosse são, falta de ar (dispneia) e febre baixa.
Após chegada ao intestino e maturação nas formas adultas, os parasitos nutrem-se com o bolo alimentar e não são invasivos. Sintomas possíveis numa maioria incluem nauseas, vômitos, diarréia e dor abdominal, particularmente se a carga de parasitas é alta. Em alguns casos em que existe subnutrição do hospedeiro, os parasitas alimentam-se das próprias paredes intestinais causando hemorragias internas que podem levar à morte do hospedeiro.
As complicações graves da ascaridíase são raras e predominantemente em crianças que têm grande número de parasitos (devido muitas vezes às crianças comerem terra ou lamberem objetos sujos de terra). Assim, um grande número de adultos no intestino pode formar uma bolo de parasitos, que obstrui a passagem dos alimentos pelo intestino (íleo mecânico); grande número de parasitas na passagem pelos pulmões e faringe podem provocar crises de asfixia; e a migração de parasitas para os ductos biliares, pancreáticos ou apêndice resultar em colecistite, pancreatite ou apendicite. Pode também existir a forma errática da infecção (altas cargas parasitárias), onde os parasitos albergam órgãos não naturais da infecção podendo provocar hemorragias internas.
O diagnóstico é feito pela observação microscópica de ovos nas fezes, através do Exame Parasitológico de Fezes, pelo método do HPJ (Método de Sedimentação Espontânea). O diagnóstico também pode ser feito por testes imunológicos ou exames de imagem, como endoscopias, ultrassonografias e raio-x, sendo esses últimos acidentais.
Fármacos utilizados no tratamento de ascaridíase são os azólicos como o mebendazol e o albendazol, em casos de obstrução intestinal, o indicado é que antes da administração desses medicamentos seja utilizado piperazina e óleo mineral. O tratamento deve ser repetido após algumas semanas para matar larvas que possam estar migrando e, portanto, inacessíveis aos fármacos administrados por via oral no intestino.
A ascaridíase, ascaridose, ascariose e ascaríase é uma parasitose geralmente benigna causada pelo verme nemátode Ascaris lumbricoides, também conhecido popularmente como lombriga ou bicha.
São vermes nemátodes, ou seja fusiformes sem segmentação, e com tubo digestivo completo. A reprodução é sexuada, sendo a fêmea (com até 40 cm de comprimento) bastante maior que o macho, e com o diâmetro de um lápis. Os ovos têm 50 micrometros e são absolutamente invisíveis a olho nu. Ao contrario da crença popular, a Ascaridíase não é "Criada" quando uma pessoa fica assustada ou traumatizada.
O ser humano infectado libera, junto às fezes, ovos do parasita. Assim a larva se desenvolve em ambientes quentes e úmidos (por exemplo, o solo nos países tropicais) no qual permanece dentro do ovo. A infecção ocorre por meio da ingestão dos ovos infectantes em água ou alimentos, principalmente verduras. As larvas são liberadas no intestino delgado e alcançam a corrente sanguínea através da parede do intestino. Infectam o fígado, onde crescem durante menos de uma semana e entram nos vasos sanguíneos novamente, passando pelo coração e seguem para os pulmões. Nos pulmões invadem os alvéolos, e crescem mais com os nutrientes e oxigênio abundantes nesse órgão bem irrigado. Quando crescem demasiados para os alvéolos, as larvas saem dos pulmões e sobem pelos brônquios chegando à faringe onde são maioritariamente deglutidas pelo tubo digestivo, passando pelo estômago, atingem o intestino delgado onde completam o desenvolvimento, tornando-se adultos.Apesar de haver alguns casos em que são expectoradas saindo pela boca. A forma adulta vive aproximadamente dois anos. Durante esse período, ocorre a cópula e a liberação de ovos que são excretados com as fezes.
Epidemiologia
Existem em todo o mundo sendo maior a prevalência em países tropicais, sendo muito frequente no Brasil. Há no mundo 1,38 bilhões de pessoas infectadas pela parasitose segundo a OMS, ou seja, um quinto da humanidade. O ser humano é seu único hospedeiro. A transmissão se dá pela ingestão de água ou alimentos contaminados com ovos infectantes eliminados anteriormente por fezes de outro hospedeiro.
[editar] Progressão e Sintomas
A grande maioria dos infectados tem apenas um número pequeno de lombrigas que não causam nenhum sintoma.O período de incubação entre a ingestão do ovo e a chegada do parasito adulto ao lúmen intestinal dura cerca de dois meses. Nesse período as larvas passam por vários órgãos, como fígado e pulmões. Normalmente não causam problemas na sua migração mas, particularmente se existirem em grandes números, podem causar irritação pulmonar com hemorragias e hemoptise (tosse com sangue). Outros sintomas nesta fase além da tosse são, falta de ar (dispneia) e febre baixa.
Após chegada ao intestino e maturação nas formas adultas, os parasitos nutrem-se com o bolo alimentar e não são invasivos. Sintomas possíveis numa maioria incluem nauseas, vômitos, diarréia e dor abdominal, particularmente se a carga de parasitas é alta. Em alguns casos em que existe subnutrição do hospedeiro, os parasitas alimentam-se das próprias paredes intestinais causando hemorragias internas que podem levar à morte do hospedeiro.
As complicações graves da ascaridíase são raras e predominantemente em crianças que têm grande número de parasitos (devido muitas vezes às crianças comerem terra ou lamberem objetos sujos de terra). Assim, um grande número de adultos no intestino pode formar uma bolo de parasitos, que obstrui a passagem dos alimentos pelo intestino (íleo mecânico); grande número de parasitas na passagem pelos pulmões e faringe podem provocar crises de asfixia; e a migração de parasitas para os ductos biliares, pancreáticos ou apêndice resultar em colecistite, pancreatite ou apendicite. Pode também existir a forma errática da infecção (altas cargas parasitárias), onde os parasitos albergam órgãos não naturais da infecção podendo provocar hemorragias internas.
[editar] Diagnóstico e Tratamento
Advertência: A Wikipédia não é consultório médico nem farmácia. Se necessita de ajuda, consulte um profissional de saúde. As informações aqui contidas não têm caráter de aconselhamento. |
O diagnóstico é feito pela observação microscópica de ovos nas fezes, através do Exame Parasitológico de Fezes, pelo método do HPJ (Método de Sedimentação Espontânea). O diagnóstico também pode ser feito por testes imunológicos ou exames de imagem, como endoscopias, ultrassonografias e raio-x, sendo esses últimos acidentais.
Fármacos utilizados no tratamento de ascaridíase são os azólicos como o mebendazol e o albendazol, em casos de obstrução intestinal, o indicado é que antes da administração desses medicamentos seja utilizado piperazina e óleo mineral. O tratamento deve ser repetido após algumas semanas para matar larvas que possam estar migrando e, portanto, inacessíveis aos fármacos administrados por via oral no intestino.
[editar] Prevenção
- Educação sanitária;
- Saneamento básico, com ênfase para o destino adequado das fezes humanas;
- Tratamento da água usada para consumo humano;
- Cuidados higiênicos no preparo dos alimentos (particularmente de verduras);
- Higiene pessoal;
- Combate aos insetos domésticos, pois moscas e baratas podem veicular os ovos;
- Tratamento das pessoas parasitadas
amebiase
Amebíase
Saiba mais sobre a amebíase, protozoário, causas, diagnóstico, sintomas, prevenção
Saiba mais sobre a amebíase, protozoário, causas, diagnóstico, sintomas, prevenção
Entamoeba histolytica: causador da amebíase (imagem de microscópio
Causa da doença
A causa da amebíase se dá pela infecção de protozoário (Entamoeba histolytica), que pode se beneficiar de seu hospedeiro sem causar benefício ou prejuízo, ou ainda, agir de forma invasora. Neste caso, a doença pode se manifestar dentro do intestino ou fora dele.
A causa da amebíase se dá pela infecção de protozoário (Entamoeba histolytica), que pode se beneficiar de seu hospedeiro sem causar benefício ou prejuízo, ou ainda, agir de forma invasora. Neste caso, a doença pode se manifestar dentro do intestino ou fora dele.
Sintomas
Seus principais sintomas são desconforto abdominal, que pode variar de leve a moderado, sangue nas fezes, forte diarréia acompanhada de sangue ou mucóide, além de febre e calafrios.
Nos casos mais graves, a forma trofozoítica do protozoário pode se espalhar pelo sistema circulatório e, com isso, afetar o fígado, pulmões ou cérebro. O diagnóstico breve nestes casos é muitíssimo importante, uma vez que, este quadro clínico, pode levar o paciente a morte.
Transmissão
Nos casos mais graves, a forma trofozoítica do protozoário pode se espalhar pelo sistema circulatório e, com isso, afetar o fígado, pulmões ou cérebro. O diagnóstico breve nestes casos é muitíssimo importante, uma vez que, este quadro clínico, pode levar o paciente a morte.
Transmissão
A amebíase é transmitida ao homem através do consumo de alimentos ou água contaminados por fezes com cistos amebianos, falta de higiene domiciliar e, também, através da manipulação de alimentos por portadores desse protozoário.
Uma vez dentro do organismo de seu hospedeiro, neste caso, o homem, seu período de incubação pode variar de dias a anos, contudo, de forma geral, pode-se atribuir um período comum de duas a quatro semanas.
Diagnóstico
Uma vez dentro do organismo de seu hospedeiro, neste caso, o homem, seu período de incubação pode variar de dias a anos, contudo, de forma geral, pode-se atribuir um período comum de duas a quatro semanas.
Diagnóstico
Seu diagnóstico mais comum se dá pela presença de trozoítos ou cistos do parasita nas fezes, mas também pode ocorrer através de endoscopia ou proctoscopia, através da análise de abcessos ou cortes de tecido, etc. Quando não tratada, esta doença pode durar anos.
Prevenção
Prevenção
Como na maioria das doenças, a melhor medida ainda é a prevenção, neste caso, a prevenção se dá através de medidas higiênicas mais rigorosas junto às pessoas que manipulam alimentos, saneamento básico, não consumir água de fonte duvidosa, higienizar bem verduras, frutas e legumes antes de consumi-los, lavar bem as mãos antes de manipular qualquer tipo de alimento, e, principalmente após utilizar o banheiro.
o tetanos
O tétano é uma doença infecciosa grave que frequentemente pode levar à morte. É causada pela neurotoxina tetanospasmina que é produzida pela bactéria anaeróbica Clostridium tetani
Transmissão
A bactéria é encontrada no solo, em fezes de animais ou humanas que se depositam na areia, ou na terra sob uma forma resistente (esporos). A infecção se dá pela entrada de esporos por qualquer tipo de ferimento na pele contaminado com areia ou terra.Ferimentos com objetos contaminados normalmente representam um risco grande de desenvolvimento da doença, se a pessoa não tiver sido vacinada.[1]
O esporo do bacilo Gram positivo tetânico tem sido encontrado em percentuais variados no solo das diferentes regiões da terra.
Quando alguém se fere profundamente e não faz a higiene necessária, os médicos solicitam a aplicação do soro antitetânico, para que o tétano não se desenvolva. Esse cuidado é muito importante, porque a toxina tetânica tem afinidade pelo sistema nervoso e pode levar a pessoa a morte. O soro é uma preparação com anticorpos já prontos para o uso na defesa do organismo. Nos eqüinos o acesso da infecção se dá com maior freqüência em lesões nos cascos (pregos etc.), cordão umbilical, aparelho genital etc.
Nos bovinos pode-se instalar através de feridas resultantes de colocação de argola no focinho; da amputação dos chifres; da castração e de traumatismo da parição.
Depois que penetram no organismo, as bactérias e seus esporos elaboram duas potentes toxinas ou venenos, que entram na corrente sangüínea e vão agir nos grandes centros nervosos e também produzir espasmos tônico-clônicos.
O período de incubação pode variar de 3 a 21 dias (sendo o mais comum 8 dias). Em casos de recém-nascidos, o período de incubação é de 4 a 14 dias, sendo 7 o mais comum. Na maioria dos casos, quanto mais afastada do sistema nervoso estiver a ferida, mais longo é o período de incubação. O período de incubação e a probabilidade de morte são inversamente proporcionais.
O tétano caracteriza-se pelos espasmos musculares e suas complicações. Eles são provocados pelos mais pequenos impulsos, como barulhos e luzes, e continuam durante períodos prolongados. O primeiro sinal de tétano é o trismus, ou seja, contração dos músculos mandibulares, não permitindo a abertura da boca. Isto é seguido pela rigidez do pescoço, costas, risus sardonicus (riso causado pelo espasmo dos músculos em volta da boca), dificuldade de deglutição, rigidez muscular do abdômen. opstotóno: é um outro sinal que é uma forma de espasmo tetânico em que se recurvam para trás a cabeça e os calcanhares, arqueando-se para diante o resto do corpo. O paciente permanece lúcido e sem febre. A rigidez e espasmos dos músculos estendem-se de cima para baixo no corpo. Sinais típicos de tétano incluem uma elevação da temperatura corporal de entre 2 a 4 °C, diaforese (suor excessivo), aumento da tensão arterial, taquicardia (batida rápida do coração). Os espasmos duram de 3 a 4 semanas, e recuperação completa pode levar meses. Cerca de 30% dos casos são fatais, por asfixia devido a espasmos contínuos do diafragma. A maioria das mortes ocorre com pacientes idosos. Em países em vias de desenvolvimento este número pode ser até 60%.
Complicações da doença incluem espasmos da laringe (cordas vocais), músculos secundários (aqueles do peito usados para respiração), e diafragma (o músculo primário usado na respiração); fraturas de ossos longos por causa de espasmos violentos; e hiperatividade do sistema nervoso autónomo.
Há três formas clínicas distintas de tétano: local (incomum), cefálico (raro), e generalizado (o mais comum). O tratamento generalizado é aplicado em 80% dos casos. No caso dos animais o período de incubação varia normalmente de uma a três semanas, porém, às vezes, dura até quatro meses. É mais curto nos animais novos. Os principais sintomas são:
mastigação fraca e degliutição lenta e difícil; rigidez muscular; protusão da membrana nicititante; ereção da orelha; ventre recolhido; pescoço estendido para a frente e a cabeça mais ou menos fixa; patas abertas e tesas, lembrando um cavalete; narinas dilatadas; movimentos cada vez mais lentos até a imobilização total; espasmos generalizados; tremores musculares, quando o animal é excitado. A morte vem através do esgotamento, paralisia dos órgãos internos ou pneumonia. Algumas vezes, no curso do tétano, pode haver remissões dos sintomas gerais, o que dá uma falsa impressão de melhora do animal
Hoje em dia, com os programas de vacinação universais, o tétano é raro nos países desenvolvidos. Há, contudo, 300 mil casos mundiais por ano, com índice de mortalidade em torno de 50%.
° vacinando o animal anualmente. ° usando soro anti-tetânico antes das intervenções cirurgicas ou depois de ferimentos que possam facilitar a infecção; ° evitando o contato das feridas profundas com terra ou qualquer sujeira; ° cuidando da assepsia do instrumento cirúrgico e da antissepisia das feridas; ° desinfetar, tão cedo quanto possível, feridas recentes dos eqüinos; ° eliminando os objetos pontiagudos que possam causar ferimentos acidentais.
A ferida deve ser limpa. É administrado antídoto, um anticorpo que se liga à toxina e inibe a sua função. São também administrados fármacos relaxantes musculares, como curare. A penicilina e o metronidazol eliminam as bactérias mas não têm efeito no agente tóxico que elas produzem. Os depressores do sistema nervoso central Diazepam e DTP também são dados, reduzindo a ansiedade e resposta espásmica aos estímulos. No caso do animal o tratamento é difícil e problemático, devendo-se chamar um veterinário, que poderá usar vários recursos como aplicação de soro antitetânico em doses maciças, acima de 100 000 unidades, por via endovenosa e repeti-las quando necessário. Por isso em casos de ferimentos profundos é fundamental procurar o médico. Se houver perigo ele aplicará medicamentos como o soro antitetano.
Transmissão
A bactéria é encontrada no solo, em fezes de animais ou humanas que se depositam na areia, ou na terra sob uma forma resistente (esporos). A infecção se dá pela entrada de esporos por qualquer tipo de ferimento na pele contaminado com areia ou terra.Ferimentos com objetos contaminados normalmente representam um risco grande de desenvolvimento da doença, se a pessoa não tiver sido vacinada.[1]
O esporo do bacilo Gram positivo tetânico tem sido encontrado em percentuais variados no solo das diferentes regiões da terra.
Quando alguém se fere profundamente e não faz a higiene necessária, os médicos solicitam a aplicação do soro antitetânico, para que o tétano não se desenvolva. Esse cuidado é muito importante, porque a toxina tetânica tem afinidade pelo sistema nervoso e pode levar a pessoa a morte. O soro é uma preparação com anticorpos já prontos para o uso na defesa do organismo. Nos eqüinos o acesso da infecção se dá com maior freqüência em lesões nos cascos (pregos etc.), cordão umbilical, aparelho genital etc.
Nos bovinos pode-se instalar através de feridas resultantes de colocação de argola no focinho; da amputação dos chifres; da castração e de traumatismo da parição.
Depois que penetram no organismo, as bactérias e seus esporos elaboram duas potentes toxinas ou venenos, que entram na corrente sangüínea e vão agir nos grandes centros nervosos e também produzir espasmos tônico-clônicos.
[editar] Progressão e sintomas
A contaminação de feridas com esporos leva ao desenvolvimento e multiplicação local de bacilos. Eles não são invasivos e não invadem outros órgãos, permanecendo junto à ferida. Aí formam as suas toxinas, que são responsáveis pela doença e por todos os sintomas.O período de incubação pode variar de 3 a 21 dias (sendo o mais comum 8 dias). Em casos de recém-nascidos, o período de incubação é de 4 a 14 dias, sendo 7 o mais comum. Na maioria dos casos, quanto mais afastada do sistema nervoso estiver a ferida, mais longo é o período de incubação. O período de incubação e a probabilidade de morte são inversamente proporcionais.
O tétano caracteriza-se pelos espasmos musculares e suas complicações. Eles são provocados pelos mais pequenos impulsos, como barulhos e luzes, e continuam durante períodos prolongados. O primeiro sinal de tétano é o trismus, ou seja, contração dos músculos mandibulares, não permitindo a abertura da boca. Isto é seguido pela rigidez do pescoço, costas, risus sardonicus (riso causado pelo espasmo dos músculos em volta da boca), dificuldade de deglutição, rigidez muscular do abdômen. opstotóno: é um outro sinal que é uma forma de espasmo tetânico em que se recurvam para trás a cabeça e os calcanhares, arqueando-se para diante o resto do corpo. O paciente permanece lúcido e sem febre. A rigidez e espasmos dos músculos estendem-se de cima para baixo no corpo. Sinais típicos de tétano incluem uma elevação da temperatura corporal de entre 2 a 4 °C, diaforese (suor excessivo), aumento da tensão arterial, taquicardia (batida rápida do coração). Os espasmos duram de 3 a 4 semanas, e recuperação completa pode levar meses. Cerca de 30% dos casos são fatais, por asfixia devido a espasmos contínuos do diafragma. A maioria das mortes ocorre com pacientes idosos. Em países em vias de desenvolvimento este número pode ser até 60%.
Complicações da doença incluem espasmos da laringe (cordas vocais), músculos secundários (aqueles do peito usados para respiração), e diafragma (o músculo primário usado na respiração); fraturas de ossos longos por causa de espasmos violentos; e hiperatividade do sistema nervoso autónomo.
Há três formas clínicas distintas de tétano: local (incomum), cefálico (raro), e generalizado (o mais comum). O tratamento generalizado é aplicado em 80% dos casos. No caso dos animais o período de incubação varia normalmente de uma a três semanas, porém, às vezes, dura até quatro meses. É mais curto nos animais novos. Os principais sintomas são:
mastigação fraca e degliutição lenta e difícil; rigidez muscular; protusão da membrana nicititante; ereção da orelha; ventre recolhido; pescoço estendido para a frente e a cabeça mais ou menos fixa; patas abertas e tesas, lembrando um cavalete; narinas dilatadas; movimentos cada vez mais lentos até a imobilização total; espasmos generalizados; tremores musculares, quando o animal é excitado. A morte vem através do esgotamento, paralisia dos órgãos internos ou pneumonia. Algumas vezes, no curso do tétano, pode haver remissões dos sintomas gerais, o que dá uma falsa impressão de melhora do animal
[editar] Epidemiologia
Bacilo de Clostridium tetani podem ser encontrados no solo (especialmente aquele utilizado para agricultura), nos intestinos e fezes de cavalos, carneiros, gado, ratos, cachorros, gatos, porquinhos da Índia e galinhas. Os esporos são encontrados também em solos tratados com adubo animal, na superfície da pele e em heroína contaminada.Hoje em dia, com os programas de vacinação universais, o tétano é raro nos países desenvolvidos. Há, contudo, 300 mil casos mundiais por ano, com índice de mortalidade em torno de 50%.
[editar] Prevenção
A população também deve ser ensinada que todos os ferimentos sujos, fraturas expostas, mordidas de animais e queimaduras devem ser bem limpos e tratados adequadamente para evitar a proliferação da bactéria pelo organismo. O tétano pode ser evitado:° vacinando o animal anualmente. ° usando soro anti-tetânico antes das intervenções cirurgicas ou depois de ferimentos que possam facilitar a infecção; ° evitando o contato das feridas profundas com terra ou qualquer sujeira; ° cuidando da assepsia do instrumento cirúrgico e da antissepisia das feridas; ° desinfetar, tão cedo quanto possível, feridas recentes dos eqüinos; ° eliminando os objetos pontiagudos que possam causar ferimentos acidentais.
[editar] Diagnóstico
Recolhimento de amostras de líquido da ferida rico em toxina e inoculação em animal de laboratório (rato). Observação de sinais de tétano no animal.[editar] Tratamento
Advertência: A Wikipédia não é consultório médico nem farmácia. Se necessita de ajuda, consulte um profissional de saúde. As informações aqui contidas não têm caráter de aconselhamento. |
A ferida deve ser limpa. É administrado antídoto, um anticorpo que se liga à toxina e inibe a sua função. São também administrados fármacos relaxantes musculares, como curare. A penicilina e o metronidazol eliminam as bactérias mas não têm efeito no agente tóxico que elas produzem. Os depressores do sistema nervoso central Diazepam e DTP também são dados, reduzindo a ansiedade e resposta espásmica aos estímulos. No caso do animal o tratamento é difícil e problemático, devendo-se chamar um veterinário, que poderá usar vários recursos como aplicação de soro antitetânico em doses maciças, acima de 100 000 unidades, por via endovenosa e repeti-las quando necessário. Por isso em casos de ferimentos profundos é fundamental procurar o médico. Se houver perigo ele aplicará medicamentos como o soro antitetano.
[editar] Vacinação Infantil
Segundo o Calendário de Vacinação da Criança recomendado pela Sociedade Brasileira de Pediatria - 2009 a vacina contra tétano deveria ser administrada em três doses aos 2, 4 e 6 meses, respectivamente e dois reforços aos 15 meses e entre 4 - 6 anos.
Assinar:
Postagens (Atom)